Servidores da Saúde do RJ discordam de mudanças hospitalares – @agenciabrasil
Servidores da rede federal de saúde no Rio de Janeiro são contra a possibilidade de transferência de gestão dos hospitais ligados ao Ministério da Saúde para os governos estadual e municipal, além da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.
Em assembleia virtual, realizada na quarta-feira, eles discutiram os rumos da campanha de valorização da categoria e propostas de transferência da rede federal para a carreira de Ciência e Tecnologia.
Dirigente regional do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado, Cristiane Gerardo, reclama da precariedade das unidades federais. Ela cita como exemplo a situação do Hospital Cardoso Fontes, na zona oeste carioca, que até então não teve a obra do telhado finalizada. No entanto, avalia que transferir a gestão de unidades como o Servidores do Estado, Andaraí, Bonsucesso, Cardoso Fontes, Ipanema e Lagoa, não é a solução. Cristiane Gerardo também reclama do que classifica como “campanha midiática contra a categoria”.
A líder do Sindsprev ressalta o compromisso da categoria com a saúde.
Em março, o Ministério da Saúde criou um comitê para cuidar da gestão dos seis hospitais federais no Rio de Janeiro. As unidades são referência no atendimento de alta complexidade, como tratamento de câncer, cardiologia e transplantes.
Segundo a pasta, algumas iniciativas estão em curso, desde o início de 2023, para melhoria do sistema. Entre os avanços já alcançados, o ministério cita a reabertura de mais de 300 leitos e contratação de novos profissionais, entre médicos, farmacêuticos, fisioterapeutas e assistentes sociais.
Sobre a possibilidade de transferência de gestão dos hospitais federais, a reportagem entrou em contato com o Ministério da Saúde, mas não conseguiu retorno, até o momento.
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