Campanha de vacinação será reforçada em abrigos do Rio Grande do Sul – @agenciabrasil
Covid, influenza, tétano, raiva e hepatite A são as doenças foco da vacinação nas cidades afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
A situação nos abrigos preocupa com queda das temperaturas, diz o médico Juarez Cunha, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Imunizações. Ele defendeu a vacinação dos abrigados contra gripe e covid-19.
Uma campanha já aplica vacinas contra influenza nos abrigos. A meta do estado é imunizar todo mundo a partir de seis meses de idade até 20 de maio.
“É fundamental que a gente tenha vacinação não só do socorristas voluntários, mas também nos abrigos. São doenças que a tendência vai ter que se agravarem mais com aglomeração de pessoas, né, então já era uma uma campanha que estava acontecendo mas a gente tem que identificar”, conta o médico.
O risco de tétano e raiva estão relacionadas aos ferimentos durante os trabalhos de resgate, segundo o médico. Essas vacinas são aplicadas de acordo com as prioridades definidas pela Secretaria de Saúde.
Juarez Cunha diz que as crianças que ainda não foram vacinadas contra hepatite A, precisam atualizar a carteira. A doença é transmitida pela água e alimentos contaminados. “A situação para a transmissão para nada porque é da enchente por todos os dejetos todos juntos, né. Também é uma vacina de rotina na criança. Então as crianças não vacinadas, a gente está procurando colocar em dia. Também serão aplicadas em bloqueios de solutos, em gestantes abrigadas, e a gente tem um grupo que há muito tempo também indicada que é um grupo de pessoas com comorbidades”, explica Juarez Cunha
Contra a leptospirose, a Secretaria de Saúde indicou para prevenção os antibióticos doxiciclina e azitromicina, para quem fica em contato prolongado com a água possivelmente contaminada.
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