CPI da Braskem quebra sigilo bancário de representantes da ANM – @agenciabrasil
A CPI da Braskem quebrou, nesta quarta-feira (13), sigilo bancário atual diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Moreira Sousa. O relator da CPI, senador Rogério Carvalho (PT/SE), alega que o dirigente vem agindo para tumultuar a Comissão de Inquérito.
Os senadores também decidiram pela quebra de sigilo do superintendente de fiscalização da ANM, José Antônio Alves dos Santos, do ex-diretor-geral da Agência, Victor Hugo Froner Bicca, e de Walter Lins Arcoverde, ex-diretor de fiscalização do extinto Departamento Nacional de Pesquisa Mineral, que realiza as funções da ANM.
Ainda nesta quarta-feira, os senadores ouviram o coordenador da Defesa Civil de Maceió e o presidente do Instituto do Meio Ambiente de Alagoas.
A Comissão aprovou ainda a acareação entre o ex-diretor do Serviço Geológico do Brasil Thales Sampaio e o presidente da Braskem, Roberto Bischoff. A acareação deve ocorrer depois do depoimento do dirigente da mineradora, que ainda não foi marcado.
Thales Sampaio, que já depôs na CPI, responsabilizou a Braskem pela falta de monitoramento das minas de sal-gema em Maceió.
A CPI também aprovou a convocação de diversas autoridades em Alagoas e de representantes dos moradores que foram atingidos pelo afundamento do solo na região onde estão as minas de sal-gema da empresa.
A CPI investiga o crime ambiental ocorrido em Maceió, em decorrência da exploração mineral da Braskem. Por causa de problemas na extração do minério, mais de 60 mil pessoas tiveram que ser removidas de cinco bairros da capital alagoana.
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