Servidores ambientais de 24 estados e o DF estão em greve – @agenciabrasil
A greve nacional dos servidores do Ibama, ICMBIO, Serviço Florestal Brasileiro e do Ministério do Meio Ambiente começou nesta segunda-feira (1). 24 estados e o Distrito Federal estão parados pela reestruturação da carreira ambiental.
Trabalhadores no Acre, Paraíba e Rio Grande do Norte já haviam iniciado a paralisação no dia 24 de junho. Apenas Pernambuco e Sergipe não aderiram à mobilização da Ascema – Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente.
O presidente da Associação, o analista ambiental Binho Zavaski, afirma que os serviços essenciais estão preservados.
“Servidores têm a consciência de que a interrupção total de certas atividades podem causar ambientais significativos e, por isso, foram estabelecidas a manutenção de alguns desses serviços, como é a questão do licenciamento ambiental, com a manutenção de um contingente mínimo de servidores, gestão de unidades de conservação, resgate e reabilitação de fauna, controle e prevenção de incêndios ambientais, emergências que estão a todo canto e a todo local, principalmente no Pantanal, e emergências ambientais de modo geral”.
O Ibama confirmou que as demandas de emergência continuam a ser atendidas pelos servidores.
A associação indicou a mobilização para greve após o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos romper, em junho, a negociação com a categoria, que teve início em 2023. Binho Zavaski diz que os servidores pedem uma reestruturação que valorize a área ambiental, como as demais carreiras do funcionalismo.
A pasta informou que aguarda resposta dos servidores sobre a última proposta formal feita pelo governo na mesa de negociação. Segundo o ministério, a proposta prevê reajustes de 19 a 30% para a categoria. Mas a Ascema alega que informou ao governo sobre a rejeição dos termos e que foi apresentada uma nova contraproposta dos trabalhadores.
O ministério da Gestão disse ainda que segue aberto ao diálogo com os servidores.
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