Plano injeta R$ 318 milhões no combate ao desmatamento na Amazônia – @agenciabrasil
O combate a organizações criminosas que atuam no desmatamento ilegal na Amazônia ganhou nesta segunda-feira (17) um novo reforço. O Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, assinaram um contrato que destina R$ 318,5 milhões do Fundo Amazônia para o Plano Amazônia: Segurança e Soberania.
A administrado pelo BNDES, o Fundo Amazônia destina recursos para ações contra o desmatamento na região.
O Plano Amazônia: Segurança e Soberania, criado em julho do ano passado pelo presidente Lula, tem como objetivo fortalecer a presença de forças de segurança na região Amazônica no combate aos crimes ambientais e de outros tipos de ações ilegais.
Com o aporte financeir,o agora anunciado pelo BNDES, será fortalecida a presença das forças de segurança na região, com foco em ações de inteligência para identificar a logística do crime relacionada a essas atividades ilegais.
O presidente Lula destacou a importância da iniciativa e cobrou celeridade na execução do projeto.
“É importante que a gente tenha muita, muita habilidade de fazer isso acontecer rápido”
Os investimentos serão destinados a profissionais de segurança e aquisição ou aluguel de equipamentos para enfrentar o crime organizado, como helicópteros de médio porte, lanchas blindadas e outras viaturas apropriadas a esse tipo de ação.
A ideia é ampliar e facilitar o intercâmbio de informações de segurança entre as forças federais, representantes das secretarias de segurança pública dos nove estados da Amazônia Legal e representantes dos demais países que compõem o bioma, a chamada Pan-Amazônia.
O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, explicou o que representa o contrato.
“Representa o firme compromisso do governo federal em fortalecer a segurança e a soberania de uma das regiões mais vitais de nosso país”.
Também está prevista a estruturação do projeto Ouro Alvo, uma iniciativa da Polícia Federal para aumentar a capacidade de rastreamento da origem de minérios extraídos ilegalmente na região amazônica.
Em 2023 a taxa consolidada de desmatamento na Amazônia Legal Brasileira apresentou queda de quase 22%, segundo dados do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
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