ONU atualiza diretrizes de gestão de riscos em incêndios florestais – @agenciabrasil
Especialistas da ONU alertam para os riscos envolvendo incêndios florestais. E, com as mudanças climáticas, a expectativa do órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação é que as queimadas sejam cada vez mais frequentes e, por isso, faz algumas recomendações.
O documento da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sugere ações para que os países possam gerenciar riscos de incêndios florestais prejudiciais.
Essa é uma iniciativa do Centro Global de Gerenciamento de Incêndios, criado pela ONU em 2023, e atualiza as diretrizes publicadas há 20 anos.
A ideia é contextualizar as ações com a atual crise climática que apresenta aumento da seca, altas temperaturas do ar e ventos fortes em várias regiões do planeta.
Entre as diretrizes estão tomada de decisão e implantação de medidas antes, durante e depois de um incêndio, ações que possibilitem a inclusão de povos indígenas e detentores de conhecimento que possam contribuir com o gerenciamento de incêndios e a restauração de áreas devastadas.
Segundo dados da agência de Agricultura e Alimentação da ONU, as previsões apontam que os incêndios florestais extremos podem ser cerca de 50% mais frequentes até o final do século. Atualmente, as queimadas atingem, por ano, até 370 milhões de hectares da superfície da Terra.
Além da questão ambiental, a ONU alerta para os riscos de impacto das queimadas nos meios de subsistência de comunidades causando aumento da insegurança alimentar. O relatório “Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo das Nações Unidas”, publicado em julho, estima que 733 milhões de pessoas enfrentaram fome em 2023.
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