Desastres: cidades mais ameaçadas vão ter políticas de gestão de risco – @agenciabrasil

Cidades brasileiras com maior risco de desastres serão identificadas para o estabelecimento de políticas voltadas à gestão de risco. 

A novidade foi anunciada, nesta segunda-feira (29), no Rio de Janeiro, pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, durante uma das reuniões de um grupo de trabalho coordenado pelo ministério, como parte da presidência do Brasil do G20.

“Vamos identificar os municípios brasileiros mais suscetíveis e vulneráveis à ocorrência de desastres, para estabelecer políticas voltadas à gestão de risco nessas localidades, tornando-as mais resilientes”.

Ele destacou a importância de um olhar especial para as populações dessas áreas, tanto nacionalmente quanto no contexto internacional.

“Nós temos hoje no Brasil acima de dez milhões de pessoas vivendo em áreas de risco alto e muito alto. Com certeza, cada país aqui representado vivencia situações parecidas com esta. Sem olhar para essas pessoas não vamos ser efetivos na promoção da redução dos riscos de desastres”.

O ministro também ressaltou a necessidade de reorientar a forma como são feitos financiamentos e investimentos. E pontuou alguns desastres naturais recentes.

“A grande enchente do Rio Grande do Sul no início deste ano, a estiagem histórica na região amazônica no ano passado e que está se repetindo este ano e as queimadas que já estão assolando o Pantanal, só para citar exemplos recentes, são cada vez mais recorrentes. A situação é dramática e requer, de todos os países, de todas as nações, em união uma nova postura de enfrentamento”.

Meio ambiente, redução da fome, igualdade e saúde são alguns dos temas da agenda do G20 Brasil 2024. Ao todo, são mais de 130 encontros em várias cidades do Brasil.