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COP 16 da Biodiversidade discute alimentação sustentável – @agenciabrasil


Uma prática que além de fazer bem à saúde também ajuda na preservação de florestas e de biodiversidade. A alimentação sustentável é tema de discussão na COP 16 da Biodiversidade, realizada pela ONU, na Colômbia.

A alimentação sustentável observa não apenas os nutrientes que colocamos no prato, mas a cultura da região, se é acessível economicamente e toda a cadeia produtiva. Uma produção que não desmate e não polua, explica a professora de Nutrição da USP, Aline Carvalho.

“Reduzir os agrotóxicos, por causa da poluição que isso causa. Ter zero de desmatamento, porque isso emite gás de efeito estufa, está associado com as mudanças climáticas no planeta todo. A gente tem mais diversidade da produção de alimentos e isso está associação às pessoas comerem alimentos diferentes e terem melhor qualidade nutricional”.

De acordo com o INPE, entre 2018 e 2022, quase toda expansão agropecuária na Amazônia e no Cerrado foi para pastagem. Por isso, a redução no consumo de carne é um ponto importante para a natureza e para a saúde, diz a nutricionista.

“Esse consumo elevado é associado com doenças cardiovasculares, com diabetes e com câncer de colo retal, que são doenças que matam muito no Brasil. Além disso, a produção de carne bovina é a produção que mais emite gases de efeito estufa. Se a gente for pensar em todos os alimentos produzidos”.

O impacto da pecuária na biodiversidade é reconhecido entre os líderes na COP 16, apesar da presença de defensores do setor, conta a diretora da ProVeg Brasil, Aline Baroni, que participa da conferência.

“´Pessoas tentando convencer que a produção de carne no Brasil, no Pantanal e na Amazônia, pode ser sustentável, quando a gente sabe que não é assim e, certamente, continuando nesses níveis de produção de carne, pra atender essa demanda, certamente não é possível continuar sem ter efeitos trágicos pra biodiversidade e pras mudanças climáticas”.

Para começar a ter uma alimentação sustentável, algumas dicas são ter uma horta em casa, testar mais as habilidades na cozinha e saber sobre a origem dos alimentos e quem os produz.

 




Acesse esta notícia no site da Agencia Brasil – Link Original

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