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Venezuela rechaça pedido do G7 por eleições transparentes – @gazetadopovo


Nicolás Maduro, ditador da Venezuela
Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, fala em evento de abril de 2024 que contou com presença de outros ditadores do continente.| Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez

A ditadura da Venezuela rechaçou nesta sexta-feira a declaração dos líderes do G7 – Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido – na qual pediram às autoridades do país sul-americano que permitam a observação internacional das eleições presidenciais de 28 de julho e respeitem os direitos da oposição.

“O imperialismo decadente nunca teve uma liderança tão pobre e ridícula como a que o G7 exibe hoje. Rejeitados por seus próprios povos, eles pretendem recorrer a práticas coloniais e se intrometer em assuntos que não lhes dizem respeito”, disse o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, na rede social X (ex-Twitter).

A resposta do regime do presidente Nicolás Maduro foi dada horas depois de o G7 divulgar sua declaração após a cúpula realizada na Itália, na qual exigiu “o fim da perseguição aos membros da oposição e a libertação imediata de todos os presos políticos”.

“Nossa democracia revolucionária lhes dirá em 28 de julho, mais uma vez, que somos livres e soberanos e que seus lacaios (referindo-se à oposição agrupada na Plataforma Democrática Unida) não voltarão”, acrescentou o ministro.

Na declaração da cúpula, o grupo das democracias mais industrializadas do mundo expressou sua preocupação “com a falta de progresso na implementação do Acordo de Barbados”, um pacto sobre garantias eleitorais assinado pelo regime e pela plataforma opositora em outubro do ano passado.

Especificamente, a preocupação é “com relação aos direitos da oposição dentro do processo eleitoral e a decisão de retirar o convite para uma missão de observação eleitoral” da União Europeia (UE), algo que havia sido pactuado em Barbados e não foi cumprido.

Esse pronunciamento foi bem recebido pela líder da oposição María Corina Machado, que o descreveu como um “apoio inequívoco” à democracia.



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