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Rússia e Irã expressam apoio “incondicional” ao ditador da Síria – @gazetadopovo


O ditador russo, Vladimir Putin, em reunião com o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, em Ashgabat, Turcomenistão
O ditador russo, Vladimir Putin, em reunião com o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, em Ashgabat, Turcomenistão| Foto: EFE/EPA/ALEXANDER SHCHERBAK / SPUTNIK / KREMLIN

O ditador da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, expressaram, durante uma conversa por telefone, apoio “incondicional” ao regime de Bashar al-Assad na Síria diante de um avanço surpresa de grupos islâmicos.

“Foi expresso apoio incondicional às ações legais das autoridades sírias para restaurar a ordem constitucional e a integridade territorial do país”, disse o Kremlin em comunicado.

Putin e Pezeshkian abordaram a “agressão em larga escala por grupos terroristas e formações armadas”, que eles interpretaram como uma tentativa de “minar a soberania e a estabilidade política, social e econômica do Estado sírio”.

Ambos também enfatizaram a importância de coordenar os esforços diplomáticos na estrutura do formato Astana envolvendo os três garantidores do cessar-fogo: Rússia, Irã e Turquia.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Andrey Rudenko, declarou nesta segunda-feira (2), em falas divulgadas pela agência de notícias oficial TASS, que a Rússia não descarta a possibilidade de uma reunião tripartite.

No sábado passado, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, conversou por telefone com os chanceleres iraniano e turco, Abbas Arakchi e Hakan Fidan, respectivamente.

O contingente russo na Síria admitiu neste domingo (1º) ter bombardeado posições rebeldes nas províncias de Idlib, Hama e Aleppo em coordenação com o Exército sírio.

Tanto a mídia oficial quanto o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, uma ONG sediada no Reino Unido, têm relatado ataques aéreos russos há dias.

Putin ordenou uma operação militar em setembro de 2015 que impediu a derrubada de Assad, embora as forças armadas russas estejam agora envolvidas em uma campanha sangrenta na Ucrânia.

Conteúdo editado por:Isabella de Paula



Acesse esta notícia no site do Gazeta do Povo – Link Original

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