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Kirchner se desvincula do recorde de pobreza na Argentina e culpa Macri – @gazetadopovo



Cristina Kirchner, ex-presidente e ex-vice-presidente da Argentina, reapareceu novamente no noticiário desta segunda-feira (19) para se desvincular dos altos índices de pobreza que afligem o país sul-americano. Segundo o último relatório do Observatório da Dívida Social da Universidade Católica Argentina (ODSA-UCA), o nível de pobreza na Argentina já supera 57% da população.

Kirchner, que foi vice-presidente durante o governo do peronista
Alberto Fernández (2019-2023), responsável por agravar ainda mais a crise econômica
da Argentina, culpou o governo de Mauricio Macri, que deixou o poder em 2019,
pelo alto índice de pobreza apontado pelo relatório da universidade.

Cristina afirmou que a dívida em dólares e o retorno do Fundo
Monetário Internacional (FMI) ao país, ocorridos durante o mandato de Macri,
foram os “principais fatores” que levaram à queda da economia argentina.

“Estaríamos vendo como, a partir de 2018 – com a dívida em
dólares e a volta do FMI (Fundo Monetário Internacional) pelas mãos de Mauricio
Macri –, voltamos a cair no ponto de partida”, escreveu Cristina em sua conta no
X (antigo Twitter), na qual também destacou que “hoje estamos piores que em
2004”.

Também pelas redes sociais, o atual presidente da Argentina,
Javier Milei, que conta com o apoio de Macri e que tomou posse no último dia 10
de dezembro, assumindo uma Argentina cuja inflação estava acima de 200%, repetiu
os números fornecidos pelo relatório da universidade e atribuiu o problema ao
que chamou de “casta política” do país.

“A verdadeira herança do modelo de castas: 6 em cada 10 argentinos são pobres. A destruição dos últimos 100 anos não tem paralelo na história ocidental. Os políticos têm de compreender que o povo votou a favor da mudança e que vamos dar as nossas vidas para levá-la adiante. Não viemos para jogar o jogo medíocre da política. Viemos para mudar o país”, escreveu Milei, que está tendo que lidar neste momento com o legado econômico desastroso do governo deixado por Fernández e Kirchner.

O documento do ODSA-UCA, divulgado neste domingo (18) mostra que
a taxa de pobreza no país passou de 49,5% da população em dezembro para 57,4%
em janeiro – a porcentagem mais elevada desde o início da série em 2004, quando
o país atingiu 54% de pobres -, enquanto a indigência passou de 14,2% em
dezembro para 15% em janeiro passado.

As projeções indicariam que haveria quase 27 milhões de pessoas pobres, das quais sete milhões seriam indigentes. (Com Agência EFE)



Acesse esta notícia no site do Gazeta do Povo – Link Original

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