Ministro da Educação deve prestar esclarecimentos sobre o Sisu no Senado – @gazetadopovo
A Comissão de Educação do Senado Federal aprovou nesta terça-feira (27) um convite direcionado ao ministro da Educação, Camilo Santana, para que ele compareça e preste esclarecimentos sobre os problemas relacionados ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O pedido foi apresentado pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE) e audiência deve ser marcada em breve.
No dia 2 de fevereiro, o MEC admitiu que “houve uma divulgação indevida de resultados provisórios” do Sisu, ainda não homologados, durante 25 minutos na manhã do dia 30 de janeiro.
No dia da divulgação do resultado, a página do Sisu se tornou instável e ficou fora do ar. No mesmo dia, o MEC informou que “identificou problemas técnicos no sistema e reiniciou os protocolos de homologação”, adiando a divulgação dos resultados para quarta-feira, dia 31. A lista divulgada no dia 31 divergiu do primeiro resultado que foi divulgado indevidamente.
Segundo Vieira,as sucessivas instabilidades na operacionalização dos sistemas eletrônicos do MEC afetam o planejamento dos estudantes e os calendários dos processos seletivos deixam de coincidir. “Dada a importância do Sisu, é essencial que ele funcione da forma mais transparente e justa possível. Intercorrências na operacionalização do sistema vêm prejudicando o resultado desta política ao longo dos anos”, ressalta Vieira em nota enviada à Gazeta do Povo.
O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é um sistema eletrônico gerido pelo MEC para as vagas ofertadas por instituições públicas de ensino superior de todo o Brasil. O sistema executa a seleção dos estudantes com base na média da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) até o limite da oferta das vagas, por curso e modalidade de concorrência, de acordo com as escolhas dos candidatos inscritos e perfil socioeconômico para Lei de Cotas.
Para o senador, a falta de esclarecimentos adequados e a demora na comunicação oficial geram incertezas e apreensão na comunidade estudantil. Diante desse cenário, Vieira considera importante ouvir o MEC sobre as medidas adotadas para solucionar os impactos causados pela instabilidade e providências para evitar problemas sistêmicos nos futuros processos seletivos.
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