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Governo fará leilão para armazenamento de energia em baterias – @gazetadopovo


Governo fará leilão para armazenamento de energia em baterias, diz Silveira
Silveira também garantiu que o Brasil não enfrentará falta de energia, apesar da seca histórica.| Foto: Roque de Sá/Agência Senado.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quinta-feira (12) que o governo federal pretende realizar um leilão para contratar sistemas de baterias de armazenamento de energia. A consulta pública será publicada nos próximos dias.

“A finalidade do leilão de baterias é impulsionar a tecnologia no Brasil, e tentar trazer a Huawei e outras grandes produtoras de baterias, principalmente da China, para trazer tecnologia para o Brasil”, disse o ministro após participar de um evento da Enel, em São Paulo.

O armazenamento será usado para auxiliar o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) nos horários de pico de consumo. Silveira destacou que o processo do leilão não ocorrerá de forma açodada.

“Acredito muito que, a médio prazo, as energias intermitentes [eólica e solar] vão ser acondicionadas nas baterias e vão diminuir o custo da energia”, disse.

Segundo o ministro, o certame para armazenamento de energia em baterias será específico e não fará parte do próximo leilão de reserva de capacidade. Ele destacou que o leilão de reserva de capacidade para a contratação de potência ocorrerá ainda em 2024. A medida visa garantir o abastecimento elétrico no país.

“[O leilão] Está sendo preparado com o cuidado necessário. Um dos pontos principais de chegar à nossa demanda, para a gente publicar as fontes que vamos contratar para geração de energia firme, é exatamente o quanto a gente precisa de térmicas existentes e planejamento de térmicas novas”, afirmou.

Silveira também garantiu que o Brasil não enfrentará falta de energia, apesar da seca histórica. “Não teremos racionamento, estamos com segurança energética garantida. O que se discute agora são medidas para que a gente continue tendo essa segurança energética e que ela tenha o menor impacto tarifário para o consumidor”, disse o ministro.



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