Gleisi critica debate sobre juros e corte de gastos: “Dá uma tristeza” – @gazetadopovo
A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (RS), criticou nesta segunda-feira (4) as especulações sobre a taxa de juros e o pacote de corte de gastos que o governo do presidente Lula anunciará nesta semana.
“As conversas da mídia e seus economistas para cortar o orçamento público só recaem em cima daquilo que atinge o povo trabalhador e os pobres: pisos de saúde e educação, reajuste do salário mínimo, seguro desemprego, abono salaria, BPC…”, escreveu Gleisi na rede X.
De acordo com a petista, os juros são “estratosféricos” e isso “vem aumentando a dívida, do sistema tributário injusto e concentrador de renda, das desonerações bilionárias”. Dá uma tristeza!”, complementou.
Nesta semana, o governo tomará decisões importante em relação à política fiscal quanto para a política monetária. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que serão anunciadas as novas medidas para revisar e reduzir os gastos públicos. Em função desse compromisso, o ministro cancelou sua viagem à Europa a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concentrando-se na conclusão do plano fiscal.
“Como o presidente pediu para eu ficar, e como as coisas estão muito adiantadas do ponto de vista técnico, acredito que estejamos prontos nesta semana pra anunciar”, pontuou.
Reunião do Copom
Na terça (5/11) e quarta-feira (6/11), os diretores do Banco Central se reúnem para definir o novo patamar da taxa Selic, a taxa básica de juros, que tem sido alvo de críticas, incluindo as de Gleisi Hoffmann.
A disparada do dólar e a inflação prevista pelo mercado financeiro já bem acima da meta para este ano — de 4,59% — podem influenciar diretamente as discussões do Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne nesta semana para discutir a taxa básica de juros. A expectativa é de que haja um aumento de 0,5 ponto percentual na atual Selic, que está em 10,75%.
O Banco Central tem reiterado que vai manter a taxa elevada até que a inflação seja trazida para o mais próximo possível do centro da meta, de 3%. Atualmente, o teto é de 4,5%.
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