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Desemprego fecha 2024 em 6,6%, menor índice da série histórica – @gazetadopovo



A taxa de desocupação no Brasil encerrou 2024 em 6,6% e atingiu a menor média anual desde o início da série histórica, de acordo com dados do IBGE divulgados nesta sexta (31). Foi uma queda de 1,2 ponto percentual na comparação com 2023 e somou 7,4 milhões de desempregados, menor patamar desde 2014.

O levantamento feito com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) mostra que o número de pessoas ocupadas atingiu um recorde histórico, com 103,3 milhões de trabalhadores em 2024.

Esse crescimento de 2,6% em relação ao ano anterior foi impulsionado pelo aumento de empregos com carteira assinada, que somaram 38,7 milhões de pessoas, um avanço de 2,7% no período. E também pelo setor informal, que teve uma alta de 6% e chegou a 14,2 milhões.

Segundo a coordenadora da Pnad Contínua do IBGE, Adriana Beringuy, os dados de 2024 mostram uma recuperação das perdas ocorridas durante a pandemia da Covid-19.

“Os resultados de 2024 indicaram a manutenção da trajetória de crescimento contingente de trabalhadores que, inicialmente, em 2022, respondia como uma recuperação das perdas geradas durante a Pandemia de COVID-19, em 2020 e 2021. Em 2023 e 2024 os ganhos ainda expressivos, mesmo após a recuperação de ocupação após a pandemia, foram fundamentais para o alcance desses recordes”, disse.

Ainda de acordo com ela, o crescimento da população ocupada nos últimos anos ocorreu principalmente entre os empregados no setor privado, como indústria e serviços prestados às empresas entre os empregos formais, e construção, transporte e logística entre os informais.

A informalidade registrou leve queda, passando de 39,2% em 2023 para 39,0% em 2024. Já o número de trabalhadores por conta própria atingiu um novo recorde, com 26,1 milhões de pessoas, alta de 1,9% em relação ao ano anterior e um crescimento de 29,5% desde 2012. E a população desalentada diminuiu 11,2%, alcançando 3,3 milhões de pessoas.

O rendimento médio do trabalhador também apresentou avanço significativo, de acordo com a pesquisa. O valor anual do rendimento real habitual atingiu R$ 3.225, um aumento de 3,7% em relação a 2023.

“São dois anos seguidos de crescimento do rendimento, após recuo em 2021 e 2022. A expansão do rendimento em 2024 abrangeu trabalhadores formais e informais o que contribui significativamente para o crescimento da massa de rendimento”, pontuou Adriana.

A massa de rendimento real habitual, que representa o total de salários pagos aos trabalhadores, também bateu recorde, chegando a R$ 328,9 bilhões, um aumento de 6,5% (R$ 20,1 bilhões a mais) em comparação com o ano anterior.



Acesse esta notícia no site do Gazeta do Povo – Link Original

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