O espetáculo “Ópera Serra da Capivara” começa nesta quinta – @agenciabrasil
Um dos Sítios arqueológicos mais importantes do mundo, localizado sertão do Piauí, ganha mais uma edição da “Ópera Serra da Capivara”. O espetáculo a céu aberto acontece começa nesta quinta-feira e vai até o próximo sábado, no Anfiteatro da Pedra Furada no Parque Nacional da Serra da Capivara.
A encenação, que muda ano a ano, vai utilizar projeções gráficas, holografia e diversos elementos visuais tecnológicos para contar uma história que une o feminismo, amizade e meio ambiente através do ato Onça Rainha: uma Jornada de Rugidos e Silêncios.
Na história, a destemida filha da ‘Onça Rainha’, que é a guardiã das terras e defensora dos seres que a habitam, tem seu caminho cruzado pela filha de um caçador de maneira inesperada. De mundos supostamente antagônicos, as duas se unem, pelo desejo de preservar a essência selvagem da Caatinga. O elenco conta com orquestra armorial e grupos de bailarinos da Escola de Dança Estadual do Piauí, de São Raimundo Nonato, São Paulo e Curitiba.
Além do espetáculo “Onça Rainha”, cada noite vai contar com um show. Este ano se apresentam a cirandeira pernambucana Lia de Itamaracá, a cantora e compositora baiana Xênia França e o pernambucano Almério.
Durante a abertura do “Ópera na Cidade”, um evento prévio que acontece no município piauiense de São Raimundo Nonato, distante 30 km do Parque, a idealizadora do Festival, Sádia Castro falou sobre a missão do evento.
“Nós estamos muito felizes com o resultado desse festival, no movimento que esse festival tem feito na nossa economia, na nossa cidade,no nosso território. A arte, a cultura, ela faz as pessoas, ela torna as pessoas melhores, e pessoas melhoradas lutam, brigam, se esforçam, por um mundo melhor.”
O Parque Nacional da Serra da Capivara, que detém o título Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco desde 1991, apresenta a maior concentração de sítios arqueológicos das Américas, contando com mais de mil sítios cadastrados. Desses, mais de seiscentos têm pinturas rupestres e cerca de 170 são abertos à visitação. Um documento histórico dos povos que viveram naquela região há quase 100 mil anos.
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