Festa Literária homenageia Machado de Assis e Mãe Beata de Iemanjá – @agenciabrasil
Toda a arte e cultura produzida nas periferias de cidades brasileiras e de vários outros países podem ser vistas agora no mês de outubro aos pés do Morro da Providência, a primeira favela do mundo, no centro da cidade do Rio de Janeiro. É a 13ª edição da Flup – a Festa Literária das Periferias, que acontece em dois períodos– nos períodos de 12 a 15 e de 18 a 22 de outubro. Este ano, o evento vai reunir em uma mesa nomes como Conceição Evaristo, Nêgo Bispo, Emicida, Leda Maria Martins, entre outros.
Já a programação musical conta com artistas como: Rita Benneditto, Leci Brandão, Teresa Cristina, Bia Ferreira e a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem. O produtor e organizador do evento, Júlio Ludemir, destaca que o objetivo da Feira é mostrar que existe uma geração de leitores, escritores e artistas na periferia.
Mas, o ponto alto da Flup é o II Campeonato Mundial de Slam, ou, de poesia falada, com a participação de poetas de 40 países, que vão falar suas poesias em 12 idiomas, com tradução simultânea em um telão. O poeta OCotta, de 24 anos, é o representante do Rio de Janeiro na batalha. Ele começou a falar poesia aos 17 anos; e já, mostrou sua arte, inclusive, nos transportes públicos na capital fluminense.
Nesta edição, o festival homenageia Machado de Assis, escritor e fundador da Academia Brasileira de Letras, que nasceu e cresceu na Ladeira do Livramento, na Providência; e a Mãe Beata de Iemanjá, escritora e sacerdotisa. E, celebra, ainda, os 50 anos do hip hop no mundo, como uma expressão da periferia mundial.
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